terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

PRIMEIRO DIA DE AULA. O QUE FAZER?






PRIMEIRO DIA DE AULA. O QUE FAZER?
COMO É MEU COLEGA?
Diga à classe que todos vão ganhar um retrato.
Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança.
Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc.
Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem.
Faça o retrato de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo.
Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo.
É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
OS MATERIAIS QUE VAMOS USAR
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila.
Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas.
Oriente a busca dizendo quente, se o que procuram está perto, morno, se está a uma distância média, ou frio, quando estiver longe.
Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um.
Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado.
MEU NOME É...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda.
Peça que cada uma identifique seu nome.
Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes.
Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares).
Agrupe as crianças de acordo com as afinidades.
Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome.
Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá.
Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural.
Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA - 2005

I - PLANEJAMENTO Duração provável - 20 dias



[red]I - PLANEJAMENTO Duração provável - 20 dias

Objetivos: - responder quando chamado pelo próprio nome ou apelido;
- apresentar-se dizendo seu próprio nome ou apelido;
- reconhecer os colegas da turma ;
- chamar os colegas pelos próprios nomes;
- reconhecer a professora ;
- dirigir-se ao professor sempre que sentir necessidade;
- enumerar suas próprias características físicas ;
- experimentar atividades que lhe são oferecidas ;
- nomear atividades de sua preferência ;
- escolher colegas para brincar ;
- participar de brincadeiras escolhidas por outros colegas ou dirigidas pelo professor ;
- adotar hábitos higiênicos ;
- adotar hábitos de segurança, em relação a si próprio e a seus amigos. Ex.:quando sobe e desce escada, quando brinca no recreio e na sala
- seguir ordens simples de execução imediata ;
- nomear diferentes partes do corpo;
- mostrar que conhece algumas funções do corpo;
- identificar pessoas que trabalham na escola ;
- reconhecer e utilizar adequadamente: dependências da escola, refeitório, banheiro etc.
II - LANÇAMENTO Desperte o interesse de seus alunos a respeito de si próprio e dos colegas através de: -um mural com gravuras de crianças

- uma história. Ex.: Meu Jardim de Infância
- Coleção Livro Dourado -explorando uma novidade trazida por uma aluna. Ex.: uma boneca

III - DESENVOLVIMENTO PALESTRAS: comentar as diferenças entre os próprios alunos, levando-os a se interessarem e a conhecerem seu próprio corpo {meninos, meninas, diferenças de tamanho, olhos, cabelo etc.)
o que podemos fazer com: as mãos, os pés, a boca
cuidados que devemos ter com: os olhos, o nariz, os ouvidos, os dentes etc.
cuidados que devemos ter com as coisas que nos cercam pessoas que cuidam de nós, da nossa saúde (médico, dentista, enfermeira etc) por que tomar vacina? por que algumas pessoas usam óculos? o que podemos usar nas mãos, nos pés etc. as pessoas crescem(mostrar algumas fotografias de uma criança em diversas fases do seu desenvolvimento) comparar: o que fazemos em casa? e na escola? quem limpa a casa? e a escola? quem cuida da gente em casa? e na escola? quem faz a comida em casa? e na escola? como podemos ajudar em casa? e na escola? por que o bebê não vem para a escola?

ENTREVISTAS: Devem ser planejadas com a turma e registrar o que foi combinado. Sua turma pode entrevistar dentista médico merendeira algum colega que tenha um irmão pequenininho. PESQUISAS: das cores: azul, vermelho e amarelo Deve ser pesquisada uma cor de cada vez Pedir que as crianças tragam alguma coisa da cor... de coisas que usamos nas mãos, nos pés etc.

EXPERIMENTAÇÕES: sentir as batidas do coração normalmente e depois de uma corrida sentir a respiração em si mesmo e nos colegas, os movimentos e inspiração e expiração TÉCNICAS: Modelagem Desenho com lápis-cera Pintura a dedo Pintura e desenho no quadro de giz Pintura no cavalete Recorte e colagem Essas técnicas deverão ser introduzidas duas a duas. No cavalete, inicialmente, colocar 2 cores. Alguns dias mais tarde colocar 3 cores, depois 4 cores e, assim por diante, até que tenha colocado todas. Caixa de recorte: colocar papel lustroso liso, papel fantasia, cola, tesoura.

RECREAÇÃO: Você pode dar 2 tipos de atividades: livres e dirigidas. A aula deve ser planejada, o material selecionado previamente levando em consideração o local e as atividades que serão desenvolvidas. Na atividade livre deixe que as crianças corram normalmente, pulem e utilizem livremente os aparelhos e o material: cordas, bolas, peteca, boliche, baldes, pás. Atividades dirigidas. Evolução: andar, um atrás do outro, na ponta dos pés ou batendo palmas. Jogos: Jogo ativo - Começou a Chover Preparação: Formar com as crianças uma grande roda, marcada com um círculo, no chão. Desenvolvimento: o professor sai a passear pelo pátio seguido das crianças, narrando um fato imaginário envolvendo os "amigos da turma". "José, Márcia, Cláudio, Marcelo e Mônica vestiram as roupas de banho, foram à praia e..." Todos vão se afastando do círculo marcado enquanto ouvem a narração. De repente o professor diz: "E começou a chover!" Ao ouvirem isto, todos correrão procurando se abrigar dentro do círculo marcado. Jogo moderado - Chamada com a Bola Material: uma bola grande e leve. Preparação: as crianças dispõem-se em círculo. No centro do círculo fica o professor com a bola. Desenvolvimento: o professor diz o nome de uma das crianças do grupo e atira"a bola com força no chão. A criança chamada deverá correr até o centro, pegar a bola e voltar ao seu lugar para devolver a bola ao professor. Brinquedos cantados - Pai Francisco

ATIVIDADES DIVERSAS - Desenvolvendo: Esquema corporal a) Conhecimento do corpo - Fazer com que as crianças sintam o corpo através de músicas, jogos e brincadeiras onde as partes do corpo sejam exploradas. - Fazer com que as crianças sintam o próprio corpo colocando a mãozinha. - Fazer com que as crianças sintam o corpo do coleguinha colocando a mãozinha. - Fazer com que as crianças desenhem as mãos. b) Posição no espaço - Conhecer as expressões: em cima, embaixo, na frente, atrás, ao lado - Pedir a um aluno para colocar a mão atrás da cabeça, em cima dos olhos etc. Pedir a um aluno que coloque objetos da sala na frente do armário, atrás de um colega, ao lado da professora, embaixo da cadeira etc. c) Cópia de posição - Imitar o bonequinho (cartões - material do professor) d)Direção: Reconhecer movimentos e expressões: para dentro, para fora, para cima, para baixo. - Ir para dentro da sala - Correr para - baixo da janela - Ir para cima da cadeira etc. Percepção visual Cores - reconhecimento das cores: azul, vermelho e amarelo - pedir que o aluno mostre o que ele está usando que é de cor azul. - pedir que o aluno mostre determinada cor em objetos da sala de aula ou em figuras. - leva-los a pesquisar uma cor. Mandar que tragam figuras da cor a ser pesquisada. Colar as figuras numa folha. Memória visual - Colocar sobre a mesa um conjunto de 3 elementos e pedir que olhem com atenção; mandar que fechem os olhos, retirar um , elemento e, após terem olhado de novo o conjunto modificado, perguntar a uma criança o que foi retirado. - Aumentar a dificuldade, escondendo, gradativamente, 2 ou 3 elementos. - Mostrar 3 objetos da mesma forma e tamanho, porém de cores diferentes; retirar um deles e perguntar qual a cor retirada. - Arrumar 3 crianças na frente da turma e mandar que olhem bem. Pedir a uma criança que saia da sala. Mudar a posição das 3 crianças. Chamar o aluno que havia saído para dizer o que está diferente com os três colegas. - Apresentar uma cena no flanelógrafo (material do professor). Mandar que olhem bem e, depois, fechem os olhos. Retirar um dos elementos da cena para que as crianças descubram o que foi retirado. Memória auditiva - reconhecer sons diferentes de olhos fechados - dizer uma palavra de' cada vez para o aluno repetir - dizer frases para o aluno repetir (uma de cada vez) reconhecer, de olhos fechados, a voz do colega e a voz da professora. Percepção tátil - sentir, somente pelo tato, diferenças quanto à forma e à temperatura. - sentir a diferença entre o pé e a mão de uma boneca (de olhos fechados) - sentir (de olhos fechados) em que parte do corpo do colega está tocando - sentir que a beirada da janela onde bate sol está mais quente - sentir a temperatura da garrafa da geladeira - sentir, de olhos fechados, o que é mais pesado. Percepção olfativa - reconhecer odores diversos - leve a criança a experimentar, e depois; reconhecer, diversos odores como: o sabonete, a pasta de dentes, o café, a canela, o álcool, o limão etc. Orientação têmporo-espacial - formação de conceitos: hoje, aqui, agora, ali, lá - aproveitar todas as oportunidades, na sala de aula, para levar a criança a se situar e a' adquirir vocabulário especifico: hoje, aqui, agora, ali, lá. Linguagem O sucesso de uma criança não só na escola, mas pela vida afora, depende muito de sua linguagem, daí importância de seu desenvolvimento. Você precisa lembrar o seguinte: - a boa linguagem usada pelo professor serve de modelo. As crianças precisam ouvir um bom padrão de linguagem freqüentemente, praticar e receber correção positiva - quando uma criança usar uma palavra inadequada ou inaceitável você deve corrigi-la, sem envergonhá-la. a) Ampliação de vocabulário - conhecer para nomear acertadamente Objetos Pessoas Partes do corpo - Brinque com seus alunos de Macaco Manda Ex.: Macaco manda botar a mão no joelho. De início a ordem parte de você e, depois, pode partir da própria criança - Nomear elementos ç!e uma gravura. b) Prolação - levar o aluno a pronunciar corretamente palavras do seu vocabulário: joelho, orelha, cotovelo, pulmões, tornozelo etc. c) Definição de palavras - verbalizar conceitos. - Faça uma pergunta: O que é o pé? Deixe que o aluno responda. Se houver necessidade, você pode ajudá-lo pedindo: Mostre seu pé Para que serve o pé? Atenção - Seguir ordens de execução imediata envolvendo uma ou duas ações - Aproveitar situações da sala de aula Ex.: Maria, apanhe a caixa de recorte - Desenhe presentes para um menino - Desenhe presentes para uma menina. - Colocar figuras no flanelógrafo ou quadro de pregas. Pedir que o aluno apanhe as que combinam. d) Associação de idéias - estabelecer relações simples - O que você lembra quando ouve a palavra sapato. e) Analogia verbal- relacionar estruturas que se associam O sapato é preto; a meia é... O feijão é salgado; o mingau é... O céu está em cima; o chão está... O gato corre com as pernas; o carro corre com as... f) Completamento de sentido - Completar frases livremente Ex.: Márcia foi a uma festa e... g) Composição Prática - relatórios decorrentes das pesquisas, palestras, novidades, entrevistas, etc. Criadora - deve ser dada à criança a oportunidade de se expressar livremente. Você deve procurar tornar mais adequado o vocabulário usado, sem corrigir. De início, algumas crianças, talvez, só consigam nomear os elementos da gravura e, outras, já conseguirão formar pequenas histórias. Mímica - representar ações e sensações através do esquema corporal. - Você vai dar um chute na bola Você prepara o pé Você chuta a bola Você faz um gol! - Você está com muita fome Chega à casa e sente cheiro de comida gostosa - Você está tomando banho Passa sabão nas orelhas Passa sabão no pescoço Passa sabão no cabelo Passa sabão nos braços Passa sabão nas pernas Passa sabão nos pés Agora que você está todo ensaboado deixa a água cair para tirar o sabão - Vamos imitar o bebê chorando mamando mamadeira engatinhando chupando chupeta dormindo Matemática De início você deve trabalhar com as próprias crianças e com o material de sala de aula. Medida - Formação de conceitos e aquisição de vocabulário relativo a: igual, maior, menor, grande, pequeno. Relação - Formação de conceitos em relação ao próprio corpo. Na frente, atrás, embaixo, em cima, dentro, fora. HISTÓRIA - Você deve escolher bem a história, ler a história antes de contá-la para saber como aproveitar e adequar o vocabulário à turma, caso seja necessário. Depois que contar n história, faça sempre o aproveitamento da mesma através de: perguntas, dramatização, música etc. O Menino Pelado (em anexo) Menino ou Menina Meu Irmãozinho Juquinha É Curioso Meu Jardim de Infância Paulinho Vai ao Médico Lili, a Enfermeira da Coleção Livro Dourado POESIAS: Brincando com os Dedos - Edições Melhoramentos MÚSICA - Para desenvolver a expressão rítmica - acompanhar músicas, espontânea e livremente, com palmas, batidas de pé etc. - levar a criança a ouvir música erudita, popular ou folclórica para apreciá-las. FORMAÇÃO RELIGIOSA É tão bom ter amigos É bom brincar com os amigos Eu gosto de meus amigos Eu gosto muito de Jesus, que é meu maior amigo.

IV - CULMINÂNCIA Converse com seus alunos sobre a culminância, faça com que eles compreendam a satisfação de terminar o trabalho, combine com eles como será a culminância. Algumas sugestões: - organizar, com as crianças, um mural Eu, Meus Amigos e Minha Escola - organizar uma galeria de retratos usando o desenho das crianças - organizar uma exposição de brinquedos trazidos pelas próprias crianças.

V - AVALIAÇÃO Durante todo o desenvolvimento do assunto faça avaliações levando a criança a sentir - que estão crescendo - que estão aprendendo muitas coisas - que estão formando novos hábitos Avaliar se os objetivos propostos foram alcançados, as atividades realizadas, os hábitos e atitudes desenvolvidas. História (anexo) O MENINO PELADO - Adaptada da Revista Recreio. Era uma vez um menino que não tinha nenhum fio de cabelo. Quando ele aparecia os outros meninos gritavam: - Olha o menino pelado! Ele ficava um pouco triste, mas não dizia nada. Um dia ele acordou e teve uma surpresa. Imagine que alguém havia escrito no muro de sua casa: Aqui mora um menino pelado. E o menino pelado ficou tão triste que nem quis sair para brincar com seus amiguinhos. A mãe do menino pelado falou: - Meu filho, as pessoas são diferentes. Não pode ser tudo igual. Há pretos, brancos, índios, cabeludos, carecas iguais a você... Mas o menino estava muito aborrecido. De repente ouviu um barulho: ZIMMMM! Correu até a janela e viu uma bola enorme chegando, chegando e parando no seu quintal. O menino, que era muito curioso, pulou a janela e chegou pertinho da bola. Aí uma parede da bola abriu e apareceu uma escada. O menino subiu a escada, entrou na bola e... PLAOUE! a porta fechou sozinha e a bola: ZIMMMMM! saiu voando, subindo. O menino pelado ficou com muito medo, mas era tudo tão bonito no céu. As estrelas brilhavam, brilhavam. Ele viu uma bola branca bem pertinho e pensou: - Deve ser a Lua! Puxa, estou pertinho dela! A Terra estava longe, longe e a sua casa também. De repente apareceu um planetão. Uma bola enorme com anéis em volta e foi ali que a bola pousou. A porta da bola se abriu, e ele ouviu uma banda tocando. O menino foi até a porta e viu uma porção de meninos acenando bandeirinhas para ele. Toda aquela meninada era pelada igual a ele. - Boa tarde, menino pelado da Terra! Trouxemos você aqui para conhecer nosso planeta. O menino passeou por todo o planeta e achou esquisito porque lá eram todos iguais. Todos pelados. - O planeta de vocês é muito bonito mas acho tudo muito igual. Onde estão os outros? - Que outros? - Os meninos pretos, cabeludos... Os outros moram separados. Você reparou que nosso planeta tem vários anéis? No anel nº1 moram os pelados, no anel nº2, os brancos, no anel nº3 os pretos... - Ora, mas por quê? - Porque sempre foi assim. - Que coisa mais boba - falou o menino pelado. A bola parou no quintal da casa do menino. - Vamos organizar uma bonita festa e convidar os meninos dos outros anéis para eu mostrar a vocês como brincamos todos juntos na Terra. A festa foi preparada, os convites foram distribuídos e na hora os, convidados começaram a chegar. No início estavam um pouco desconfiados, mas logo o menino pelado começou a ensinar as brincadeiras da Terra: jogaram bola, soltaram pipa, pularam amarelinha, brincaram de esconde-esconde e todos os meninos brincaram juntos e no rosto de cada um havia um sorriso grande de felicidade. Mas o menino pelado começou a sentir saudade. Falou para os seus novos amiguinhos que queria voltar para casa. Eles foram buscar a bola transparente. O menino subiu na bola e se despediu: - Adeus, brinquem sempre juntos. Voltarei sempre que puder! E a bola ZIMMMM! levantou vôo e voltou para a Terra. A bola parou no quintal da casa do menino. Ele entrou devagarzinho pela janela. Todos estavam dormindo. No outro dia ele acordou cedo e foi para a rua brincar com seus amigos. Ele não se aborrecia mais de ser pelado. Ele sabia que era melhor assim que todos fossem diferentes, mas amigos: - pretos, brancos, amarelos, cabeludos e peladinhos.

VAMOS ASSUMIR NOSSOS LIMITES

Segunda - feira, 09 de Fevereiro de 2009 12h00
Atribuição de aulas no Estado será pelo modelo antigo para garantir início do ano letivo no dia 16

Secretaria de Estado da Educação insistirá na Justiça para que professores possam ser avaliados se sabem conteúdos básicos

A Secretaria de Estado da Educação está determinando que suas Diretorias de Ensino realizem a partir de amanhã, terça-feira, 10 de fevereiro, o processo de atribuição de aulas a professores temporários pelo método antigo, utilizado em 2008: classificação por tempo de serviço e títulos. A medida tem o objetivo de garantir que as aulas comecem em 16 de fevereiro sem qualquer falta de professores.

No primeiro semestre de 2008 a Secretaria estipulou que uma prova iria se juntar ao tempo de serviço e títulos na atribuição de 2009. Esta prova avaliaria se os professores tinham conhecimento sobre a Proposta Curricular do Estado, ou seja, sobre o que deve ser ensinado em sala de aula. A prova aconteceu em 17 de dezembro, mas a Apeoesp (um dos sindicatos que representam os professores) entrou, dias depois, com pedido na Justiça e conseguiu invalidar a avaliação. Em seguida a liminar foi derrubada na Justiça, mas a Apeoesp insistiu contra a avaliação, conseguindo nova liminar em 4 de fevereiro.

Desde esta data o governo do Estado tenta reverter a decisão judicial. Como a atribuição de aulas está marcada para esta terça-feira, para que o ano letivo inicie (em 16 de fevereiro) sem qualquer falta de professores a Secretaria decidiu adotar o modelo antigo. O governo do Estado continuará a defender na Justiça a avaliação de professores, com apoio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

“A prova para professores temporários é parte de um grande processo, iniciado em 2007, para garantir maior qualidade do ensino. Trata-se de um conjunto de medidas, que inclui premiação por desempenho, aumento da infra-estrutura nas escolas, reforço da atividade pedagógica, reorganização do currículo e redução das faltas de professores”, afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

A classificação dos professores pelo modelo antigo (sem a prova) está disponível no site da Secretaria: www.educacao.sp.gov.br. A prova para os temporários teve 214 mil inscritos – 114 mil de fora da rede e 100 mil que já eram temporários em 2008. Com a medida da Apeoesp contra a avaliação de professores, agora os 114 mil de fora da rede, como não têm tempo de serviço, tendem a ficar para trás na classificação para atribuição de aulas.

“Os professores temporários têm uma importante participação na rede. É fundamental que os alunos tenham os melhores professores nas salas de aula. Mas, com a Apeoesp contra a avaliação de professores na Justiça, sem a possibilidade de reversão imediata da liminar, resolvemos utilizar o modelo antigo”, diz Maria Helena.
Processo Seletivo de Professor Temporário e Candidato à Docência

Atribuição de Aulas 2009
1. CAMPO ATUAÇÃO: Classe
RS: 00000000
Nome: CACILDA APARECIDA FREITAS
UF: SP
Orgão Expedidor:
Disciplina Habilitada - Opção de Prova:

- Classe Ciclo I EF
5. Diretoria de Ensino: Região SANTOS
6. Dados para contato ao CANDIDATO:

E-mail: cacilda.sol@hotmail.com
NOTAS PROVAS – Resultado Final

DISCIPLINA: NOTA:48
CLAS CICLO I EF
Os professores de ciclo 1 (1ª a 4ª do Ensino Fundamental) tiveram prova diferente porque dão aulas de todas as disciplinas
CACILDA APARECIDA FREITAS 09/03/72 000 050,168 pontualçao

Eu agradeço a Deus pela prova do estado mesmo não estando na ativa em relação
a sala de aula e sim como eventual por opcão de outro emprego particular
me sinto orgulhosa de 25 questões eu ter acertado 16,vergonha para educação professores que estão na ativa e nem passaram ao menos a um acerto de 50% da prova
isso pq nem li a matéria que o governo forneceu devido ao outro emprego
ter me cobrado muito e a prova foi bem no fim de ano,mas fico feliz pois esse é meu caminho o comércio e a educação ou seja sempre
lidando com seres humanos mas de uma forma consciente.
Fiquei triste sim pela vergonha que essa profissão chegou.
Mas isso não vai impedir de eu lutar e fazer a diferença.
palmas para todos aqueles que cumpriram com uma atitude correta de se auto avaliar para ver onde poderá vir a melhorar,eu ja sei a minha ter e dar mais tempo para mim ler
o assunto pois se tivesse lido as páginas imprimidas teria ido melhor ainda.porém essa vergonha eu não levo para sala de aula pois tenho minha avaliação em publicação estadual.

A TODOS PROFESSORES E PROFESSORAS

A TODOS PROFESSORES E PROFESSORAS QUE PARTICIPARAM DA PROVA DE CLASSIFICAÇÃO PARA TEMPORÁRIOS (OFA) DA REDE ESTADUAL

Comprometidos com o aprimoramento da qualidade da educação e de acordo com o Decreto nº53.037/2008 do governador José Serra, esclareceremos o seguinte:

A prova dos temporários foi causa de uma ação movida pela APEOESP, em 23 de outubro de 2008, no Tribunal Regional do Trabalho, local em que ficou acordado o novo critério para atribuição de aulas -- termo de audiência No. 232/08 -- com a aplicação da prova classificatória para os professores temporários da rede estadual de ensino. Na ocasião, a APEOESP assinou o acordo que estipulou, inclusive, medidas e procedimentos claros para a aplicação da prova.

Em cumprimento a esta decisão, foi aplicada uma prova, em dezembro, da qual, 214 mil professores participaram com a mesma lisura com que a fizemos. Até dois dias depois da aplicação dessas provas, recebemos recursos nas diretorias de ensino; a partir daí, ela seguiu para correção. Contamos com a Imprensa Oficial do Estado para nos ajudar nesta tarefa de divulgação de resultados e a atribuição das aulas foi marcada para 5/02/09, como estabelecia no nosso calendário.

Em 23/12/08, a APEOESP, descumprindo com o acordo firmado em outubro de 2008, entrou -- na 13a vara da Fazenda Pública de São Paulo -- com uma Ação Civil Pública contra a aplicação da prova para atribuição de aulas, e obteve uma liminar. Essa medida judicial foi cassada pela ação da Procuradoria Geral do Estado, órgão que nos defende judicialmente, em 16/01/2009. Ocorre que, na véspera da atribuição, no dia 4/02/09, houve novo recurso por parte da APEOESP, interrompendo mais uma vez o processo de atribuição das aulas, que teve de ser transferida para o dia 10/02/09.

Gostaria de destacar ainda que o Poder Executivo respeita
-- e sempre respeitou -- o Poder Judiciário. Ao acatar a decisão judicial da 13a Vara da Fazenda Pública de São Paulo, de 4/02/09, a Secretaria da Educação, enquanto governo responsável por cerca de 5 milhões de alunos, evitou que fosse prorrogado o início das aulas mais uma vez.

Dessa forma, para não prejudicar nossos milhões de alunos, cujos pais já se organizaram para o início do Ano Letivo, decidimos manter o início das aulas no dia 16/02/09. Assim, caros professores e professoras, nossa decisão está de acordo com nossa responsabilidade, o que não quer dizer que desistimos; o processo judicial continua, mas não terá efeito imediato para a atribuição que ocorre no dia 10/02/09.

Vamos buscar o mais rápido e melhor atendimento aos alunos neste semestre e criar as condições para que o processo judicial se resolva no mais breve prazo, de tal sorte que vocês, professores que deveriam, desde já, estar em sala de aula, possam vir a nos ajudar a cumprir o nosso objetivo comum: um ensino de qualidade.

Atenciosamente,

Maria Helena Guimarães de Castro
Secretária de Estado da Educação